Pinheiro Neto é, novamente, a banca brasileira de maior destaque na Chambers

Novo ano, novo título do Pinheiro Neto Advogados de escritório brasileiro com mais áreas de excelência, de acordo com a publicação Chambers and Partners Latin America 2017. A firma foi citada na “Banda 1” — reservada para os mais bem recomendados nas pesquisas feitas com clientes e parceiros — no ranking da revista inglesa em 15 áreas do Direito.

Ela está à frente de Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Junior e Quiroga Advogados (8 citações), Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados eTozziniFreire Advogados, ambos com 7 menções na categoria mais elevada (veja o ranking ao fim do texto).

A nova edição da Chambers and Partners não teve grandes alterações com relação à de 2016. O número de citações dos escritórios na “Banda 1” ficou relativamente estável, e somente uma categoria que envolve bancas, e não apenas advogados, foi criada: a de Societário e Fusões e Aquisições: Operações Complexas.

Esse ranking privilegia firmas full service, mas butiques de especialistastambém são lembradas, como Sacha Calmon e Misabel Derzi Consultores e Advogados (na área trabalhista), Mundie Advogados (telecomunicações e tecnologia), Milaré Advogados (ambiental) e Dannemann Siemsen Advogados (propriedade intelectual).

Cenário turbulento
O Brasil está passando por uma grave crise econômica, e a taxa de desemprego atingiu níveis alarmantes, mas a publicação avalia, tal como fez na edição passada, que este momento traz uma “excelente oportunidade” para diversificação das carteiras de investimentos.

Para a Chambers and Partners, os setores mais promissores da advocacia, a curto prazo, são os de recuperações e falências, pela quantidade de empresas atingidas pela crise, fusões e aquisições, devido à queda no preço das companhias, e aviação, pela expectativa de que o governo autorize companhias aéreas a terem 100% de capital estrangeiro.

Outras áreas que podem valer a pena, segundo a publicação, são a de petróleo e gás, casa haja mudanças das regras de operação dos campos de pré-sal, e de saúde, na qual há um debate sobre a permissão de companhias estrangeiras atuarem no Brasil.