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TDAH e Aposentadoria: Entendendo seus Direitos

TDAH e Aposentadoria: Entendendo seus Direitos

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição que afeta milhões de pessoas no mundo. Caracterizado por desatenção, hiperatividade e impulsividade, o TDAH pode gerar desafios significativos no dia a dia, inclusive no âmbito profissional. Uma dúvida comum entre pessoas com TDAH é se elas têm direito a benefícios previdenciários como a aposentadoria.

O que é o TDAH e como ele pode afetar a vida profissional?

O TDAH é um transtorno neurobiológico que se manifesta na infância e pode persistir na vida adulta. Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem dificuldades de concentração, agitação excessiva e impulsividade. Essas características podem comprometer o desempenho em atividades que exigem atenção prolongada, organização e planejamento, o que pode impactar diretamente a vida profissional.

TDAH e Aposentadoria: Quais os Direitos?

A possibilidade de uma pessoa com TDAH se aposentar depende de diversos fatores e da avaliação individual de cada caso. A legislação previdenciária brasileira prevê alguns benefícios que podem ser solicitados por pessoas com deficiência, incluindo aquelas com TDAH.

Tipos de Benefícios:

  • Aposentadoria por Invalidez: Para aqueles que, em decorrência do TDAH, estão totalmente incapacitados para qualquer atividade laboral.
  • Aposentadoria da Pessoa com Deficiência: Para pessoas com deficiência, incluindo o TDAH, que tenham condições de trabalhar, mas com limitações.
  • Benefício Assistencial (BPC/LOAS): Destinado a pessoas com deficiência e de baixa renda, independentemente de contribuição ao INSS.

Como Solicitar o Benefício:

Para solicitar um desses benefícios, é necessário passar por uma perícia médica no INSS. O perito médico avaliará a documentação apresentada, realizará um exame clínico e emitirá um laudo conclusivo.

Documentos Necessários:

  • Laudos médicos que comprovem o diagnóstico de TDAH e seus impactos na vida do indivíduo.
  • Documentos pessoais (RG, CPF, comprovante de residência).
  • Comprovante de renda (para o BPC/LOAS).
  • Carteira de trabalho e comprovantes de contribuição ao INSS (se houver).

Importante:

  • Acompanhamento médico: É fundamental manter acompanhamento médico regular e possuir laudos atualizados.
  • Auxílio de um advogado: Um advogado especializado em Direito Previdenciário pode auxiliar no processo e garantir seus direitos.
  • Recursos: Caso o pedido seja negado, é possível recorrer da decisão.

Saiba Mais:

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